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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Afonso de Albuquerque



Foi um militar e político português, uma das principais figuras da expansão portuguesa no Oriente e da afirmação de Portugal como grande potência asiática enquanto governador da Índia Portuguesa.

Foi um homem de paixões, determinado, robusto e, pode dizer-se, vingativo e implacável com os que o traíam. Na vida política, foi, contudo, ponderado, diplomático e estratega.

Segundo filho de Gonçalo de Albuquerque, senhor de Vila Verde dos Francos, e de D. Leonor de Meneses, filha de D. Álvaro Gonçalves de Ataíde, conde de Atouguia, foi educado na corte de D. Afonso V.

Partiu na esquadra mandada em 1480 em socorro do rei D. Fernando III de Nápoles, «para reprimir um ataque dos turcos». Esteve na expedição de 1489 para defender a fortaleza da Graciosa, situada na ilha que o rio Luco forma junto da cidade de Larache em Marrocos. Foi estribeiro-mor do rei D. João II, a quem em 1476 acompanhou nas guerras com Castela. Esteve assim nas praças-fortes de Arzila e Larache (Marrocos) em 1489, e em 1490 fez parte da guarda de D. João II, tendo voltado novamente a Arzila em 1495.

6 de Abril de 1503 partiu para a Índia com o primo Francisco de Albuquerque, comandando cada um três naus, tendo participado em várias batalhas, erguido uma fortaleza em Cochim e estabelecido relações comerciais com Coulão.

De regresso ao reino de Portugal, «mais cheio de glórias que de despojos», foi bem acolhido por D. Manuel I. O rei voltou a enviá-lo em 1506 ao Oriente, em companhia de Tristão da Cunha, nomeando-o governador da Índia na sucessão do vice-rei D. Francisco de Almeida. Neste posto, conquistou e destruiu vários portos em Omã acabando por chegar à riquíssima cidade de Ormuz, que se tornou tributária de Portugal. Em 1510 tomou Goa ao turco Hidalcão e em 1511 conquistou Malaca, abrindo aos portugueses o acesso às especiarias das ilhas Molucas e ao comércio com a China.

Em Fevereiro de 1513 Albuquerque partiu para o estreito de Bab-el-Mandebe, tentando tomar Áden no actual Yemen, sem êxito. Com a construção da fortaleza de Ormuz em 1515, concluiu o seu plano de domínio dos pontos estratégicos que permitiam o controlo marítimo e o monopólio comercial da Índia.

Em 1514 em Goa dedicou-se à administração e diplomacia, a concluir a paz com Calecute, a receber embaixadas de reis indianos e a consolidar e embelezar Goa, onde, por meio do casamento de portugueses com mulheres indígenas procurou criar uma raça luso-indiana. O seu prestígio chegara ao auge, criando as bases do Império Português no Oriente e sendo «Chamado o Grande pelas heroicas façanhas com que encheu de admiração a Europa e de pasmo e terror a Ásia».

Aquele que é considerado um dos maiores ou mesmo o maior impulsionador do Império Português do Oriente, nos últimos anos de governação, teve uma outra questão com que se preocupar, a das intrigas que se avolumavam contra si na Corte. O rei viria a ceder à campanha de difamação e encarregou Lopo Soares de Albergaria, um dos maiores inimigos de Albuquerque, de o substituir na governação em 1515. À data da sua morte, o povo de Goa lamentou e chorou de forma sentida a partida do governador que sempre soube atrair a amizade dos que conquistou.

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